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Mês do Patrimônio Cultural – MM Gerdau

19 de setembro de 2022

Nesta terceira live celebrativa do mês do patrimônio cultural,  caminhamos na região que é  considerada o coração de BH: nossa Praça da Liberdade! Conhecemos o MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal internamente, totalmente fechado para a nossa visita! isso mesmo!! olha que legal esse conteúdo que trago aqui para vocês:

Começamos do lado de fora, bem na fachada principal deste prédio, que já funcionou a Secretaria do Interior, Secretaria de Educação e Saúde e em 1986 – alguns anos após o seu tombamento – esta Secretaria passou por uma reforma em que é construída uma escadaria que conecta os pavimentos na parte posterior do edifício (e é inserida uma coberta de estrutura metálica que protege o pátio interno).

Temos que lembrar que os edifícios ao redor da Praça da Liberdade, fazem parte do plano de construção para a capital mineira, criado em 1895 e desenvolvido pelo engenheiro Aarão Reis, responsável pela Comissão Construtora da Nova Capital. O plano urbanístico pensado naquele momento, remete ao desejo racional baseado nos desenhos do Plano de Haussmann para Paris. Neste sentido, a Praça da Liberdade foi concebida para abrigar a sede do governo do Estado, e o Palácio da Liberdade, se tornaria então um símbolo de poder neste ambiente. Seu conjunto arquitetônico e paisagístico, reconhecido como patrimônio histórico e cultural, foi tombado pelo Instituto Estadual do Patrimônio Histórico e Artístico (IEPHA em 1977. MG). E em 1994, a parte central do conjunto urbano Praça da Liberdade foi tombada pelo Conselho Deliberativo do Patrimônio Cultural do Município de Belo Horizonte.

Dito isso, fomos conhecer internamente toda a história desse prédio “histórico”e claro, vimos os detalhes e muitas curiosidades que abrigam o Museu atualmente, conhecido como MM Gerdau – Museu das Minas e do Metal.

O projeto definitivo para abrigar o museu foi desenvolvido pelo escritório de Paulo Mendes da Rocha e o projeto de expografia foi concebido por Marcello Dantas (2009), que já fez parceria com outros museus que Paulo Mendes desenvolveu.

Em linhas gerais:
O Museu está dividido em duas partes. O primeiro pavimento é destinado ao estudo sobre as Minas, no qual é exposta uma parte do acervo de Mineralogia de Djalma Guimarães e é oferecida outra leitura sobre o acervo juntamente com as relações históricas, econômicas e visuais que ele mantém com o material. No segundo pavimento, está situado o Museu do Metal onde é trabalhado o universo químico e o corpo humano, o protagonismo do uso do metal na vida cotidiana e o processo industrial de extração do minério.

Venha conhecer neste vídeo todos os detalhes desta história comigo!
*O mês do patrimônio cultural é com Maíra Onofri:)

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